Duelo de Titãs (2000) não é um filme somente sobre futebol americano, sobre esporte. Situado numa época em que o racismo continuava em alta pela sociedade americana, as escolas suburbanas da Virgínia só pensavam em futebol durante o ano inteiro. Baseado em fatos reais que aconteceram no ano de 1971, o filme conta como o esporte é capaz de lidar com o racismo e também como jogadores e técnicos aprendem a confiar e a depender uns dos outros.
Estrelado por Denzel Washington e Will Patton, o filme é uma fonte inspiradora de comportamento e sabedoria. Por conta disso, suas curiosidades não poderiam ser diferentes:
- O filme começou as suas exibições sendo classificado como a PIOR VENDAGEM DE TODOS OS FILMES. Faturou no primeiro mês cerca de 20 milhões. Isso corresponde a mais ou menos 1870 exibições no mundo todo, em 1 mês. Seu orçamento foi estipulado em 30 milhões. Mas, como o filme mostra uma história de superação, com o seu orçamento, também foi assim. Menos de um ano depois, já atingia a marca de 115 milhões de dólares.
- O roteiro original estava cheio de palavrões, mas a Disney, em um esforço para produzir um filme de boa família, pediu para o produtor, Jerry Bruckheimer, para remover todos os palavrões do script.
- Ray Budds, Alan Bosley, Fred Bosley, e o técnico Tyrell são apenas alguns dos muitos personagens fictícios criados para o filme para torná-lo mais conflitante e dramático. O segundo personagem, é feito pelo ator Ryan Gosling.
- A corrida da meia-noite feita pelos jogadores, enquanto estão no acampamento teria levado muito tempo para ser feita. Haja vista que, para completar os lugares que passam são necessários 96 quilômetros de distância.
- A real Sheryl Yoast, filha do técnico que dava milhões de conselhos aos jogadores, faleceu em 1996. O técnico, na realidade, tinha quatro filhas.
- O jogo que foi disputado valendo o campeonato estadual foi realizada às 12 horas da manhã no sábado, e não à noite como está retratado no filme.
- Há uma cena no filme em que um tijolo é jogado pela janela do ônibus de Boone. Na vida real era uma latrina velha que foi lançada, mas os cineastas pensaram que isso iria adicionar humor para a grave situação.
- O diretor do filme, Boaz Yakin teve que aprender lições de futebol americano dentro do campo, para assim interagir melhor com o roteiro. Isso que é dedicação.
- Gerry Bertier ficou ferido em um acidente automobilístico e paralisado para o resto de sua vida a partir da cintura para baixo. No entanto, isso não aconteceu antes da final de 1971. Ele jogou em todos os 13 jogos. O acidente também não foi fielmente gravado. Bertier perdeu o controle do veículo e colidiu contra um poste. A causa foi determinada por uma falha mecânica no motor.
O esporte traz fama, sucesso e dinheiro. Com a glória, inúmeros jogadores perdem a essência do verdadeiro espírito de luta por um time. Isso, nós vemos claramente nos dias atuais. Nesse filme, diversos contratempos como o racismo e o desleixo mútuo foram vencidos. Mas eles só puderam ser superados através da confiança e dependência um no outro, transformando-se assim em um time. Claro que treinamentos e determinação são essenciais para qualquer jogador, em qualquer esporte. Mas, antes de vencer, é preciso ser um só! E é isso que o filme aborda. Não diferenciar os jogadores por cores ou conta bancária, mas sim, agrupá-los em uma só cor: A cor da união!
O Blog é amador, mas a curiosidades são cinematográficas!
Bom Filme!
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