domingo, 31 de março de 2013

Indicação do Mês: O Código Da Vinci (The Da Vinci Code)

31/03/2013. Hoje. Neste ano, neste dia, estamos comemorando a Páscoa. Além do símbolo do chocolate, há um cunho religioso muitíssimo importante nesta data. Na Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Cristo depois da sua morte por crucificação. Para o Cristianismo, hoje é um dia de muitas comemorações, celebrações e reflexões. Falando em reflexões, o filme de hoje só nos faz ter esta ação: refletir. Refletir sobre o que é verdadeiro, o que é mentira e como isso pode abalar as estruturas de uma das religiões mais fortes do mundo. Com vocês:



O Código Da Vinci, no título original The Da Vinci Code (2006), conta a história do simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) que é jogado em um misterioso e bizarro assassinato. Juntamente com Langdon está a neta da vítima, a criptologista Sophie Neveu (Audrey Tautou), que com Robert descobre pistas dentro de pinturas de Da Vinci. Para continuar a encontrar a verdade sobre o assassino, Robert e Sophie viajam de Paris a Londres, cruzando caminhos com aliados e vilões como Sir Leigh Teabing (Ian McKellen) e Silas (Paul Bettany). Onde quer que seu caminho os levem, a descoberta que estão prestes a revelar poderia abalar as fundações da humanidade.


Um filme imponente como este tem curiosidades muito interessantes. Como estamos em uma  Indicação, vamos colocar algumas, só para não perder o hábito:

  • Este filme abriu o Festival de Cannes de 2006.
  • De acordo com Jean Reno, Dan Brown escreveu o papel do Capitão Fache com ele já em mente.
  • Há uma gárgula espiado por Sophie dentro da Capela Rosslyn que é modelado com o rosto de Ron Howard.
  • Porque a equipe do filme não foi autorizada a filmar em Saint-Sulpice, as cenas foram filmadas na frente de uma tela verde, com uma réplica digital da Igreja acrescentada ao fundo.
  • O escritor do livro, Dan Brown aparece no filme. Quando Robert Langdon está falando com a polícia durante a festa de assinatura de seu livro, ele é visto à esquerda de Tom Hanks imediatamente após a linha "Nós encontramos o seu nome na agenda dele." Ele está vestindo o casaco Harris Tweed da sua foto de divulgação da capa do livro.

Dirigido por Ron Howard em cima de uma adaptação de Akiva Goldsman do livro de Dan Brown, O Código Da Vinci faturava em 3 meses de exibição nos Estados Unidos mais de 217 milhões de dólares. Seu orçamento ficou estipulado em 125 milhões sendo Tom o responsável por levar mais de 18 deles. Além dessa película, uma outra já teve lançamento nas telonas e uma terceira já foi anunciada. Uma verdadeira franquia de sucesso que trata sobre assuntos polêmicos e inquietantes. Polêmicos por se tratarem de religião e inquietantes por revelarem segredos e perseguirem certas verdades do Cristianismo. Elencar estas questões milenares seria mexer na crença de milhões de pessoas e abalar a fé no que elas acreditam. Trazer tantas dúvidas fez com que Dan Brown ganhasse notoriedade com o seus livros. Por mais códigos descobertos, falsidades reveladas, verdades apresentadas e casos descobertos, até hoje, nada e nem ninguém conseguiu abalar a estrutura cristã. Então, só nos resta desejar a todos uma BOA PÁSCOA. Pelo visto, ela vai durar pelo resto de nossas vidas. 

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Bom Filme!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Endiabrado (Bedazzled)

As vezes nos deparamos com momentos em nossas vidas que desejamos mudar. Modificar uma parte, tudo, uma besteira ou completamente. Algumas mudanças podem acontecer num simples toque de um dedo. Outras, demandam de fatores que não estão no alcance humano. E é aí que o homenageado de hoje entra! Imagine poder fazer uma troca com nada mais nada menos do que o Capiroto? É partindo desta pergunta que apresentamos:



Em Bedazzled (2000), ou em português, EndiabradoElliot Richardson (Brendan Fraser) é um geek da informática e suicida. Ao conhecer o Satanás (Elizabeth Hurley), ele ganha sete desejos para transformar sua vida. O problema é o preço que a sedutora capeta cobra: a sua alma. Alguns de seus desejos incluem ser uma estrela de basquetebol, uma estrela do rock, e,  comer um hambúrguer. Mas, para a tristeza de Elliot, o Diabo sempre coloca seu próprio toque sobre suas fantasias.


Um filme como esse, é claro, tem curiosidades diabólicas. Conheçam aqui as melhores:

  •  O Diabo dá a Elliot um cartão de visita com o nome Diabo escrito para provar que ela é de fato o Diabo. Uma clara referência ao filme Alguém Lá em Cima Gosta de Mim.
  • Elizabeth Hurley usa um total de 19 roupas diferentes como o Diabo.
  • O carro esporte preto que Elizabeth Hurley dirige no início do filme é um Lamborghini Diablo.
  • Segundo o produtor Trevor Albert, a roupa colegial que o Diabo usava era na verdade de propriedade de Elizabeth Hurley.
  • Há uma cena deletada que pode ser vista no DVD, que mostra Elliot usando um dos seus desejos para se tornar uma estrela do rock, tocando em uma banda de metal e com um sotaque britânico. Ela foi cortada por causa de imagens de uso de drogas, linguagem chula, e de conteúdo sexual. 
  • Quando o Elliot emocionalmente sensível toca guitarra para Allison, a guitarra que ouvimos é realmente a de Harold Ramis, diretor do filme.

Escrito por Peter Cook, esta comédia custou 48 milhões de dólares. O ator principal, Brendan Fraser, ganhou 10 deles, um dos seus maiores salários. Em paralelo com a disputa milenar entre o céu e o inferno, há uma frase que o personagem do demônio diz que resume bem a mensagem que a película quer passar no seu roteiro. Ela diz o seguinte: "Sabe aquele lance entre Diabo e Deus? Então, isso realmente depende da pessoa. Você não tem que procurar muito para ir pro céu ou ir pro inferno. Eles estão aqui mesmo, na Terra. Quem faz a escolha é você.".Bom, diante disso, só me resta fazer uma única pergunta: Em qual lado você está?

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Bom Filme! 




domingo, 17 de março de 2013

O Sexto Sentido (The Sixth Sense)

Muitas pessoas vem pedindo filmes de suspense ou terror. Dizem que são os gêneros favoritos delas e que gostariam de saber curiosidades sobre alguns exemplos. Olhando no histórico deste humilde blog, percebemos que realmente não colocamos películas como essas. Bom, atendendo à pedidos, vamos colocar aqui um modelo que pensamos que une esses dois elementos de forma brilhante. Com vocês:



O Sexto Sentido, no título original, The Sixth Sense (1999), conta a história de Malcolm Crowe (Bruce Willis), um psicólogo infantil, que recebe um prêmio na mesma noite que ele é visitado por um infeliz ex-paciente. Depois deste encontro, Crowe assume a tarefa de curar um jovem com as mesmas doenças como as do ex-paciente. Este menino, Cole Sear (Haley Joel Osment), vê pessoas mortas. A dificuldade e o fascínio pelo menino fazem com que Crowe passe muito tempo com ele, para o desespero de sua esposa. Enquanto isso, a mãe de Cole está no final dos seus esforços para com os crescentes problemas de seu filho. Crowe acaba sendo a única esperança dele.


De outro mundo! É assim que classificamos as curiosidades deste filme. Vamos conhecer as melhores:

  • O filme foi alugado por 80 milhões de pessoas em 2000, tornando-o o filme do ano em DVD.
  • Foi filmado na sequência que aparece.
  • A voz na fita da sessão de Vincent está falando em espanhol e está dizendo: "Por Favor, eu não quero morrer Senhor, salva-me, salva-me"
  • Foi inaugurado no aniversário do Diretor, M. Night Shyamalan.
  • Supostamente, Haley Joel Osment conseguiu o papel de Cole Sear por três razões: Primeiro, ele era o melhor para ele. Segundo, ele era o único menino em audições que usava uma gravata. Terceiro, M. Night Shyamalan ficou surpreso quando ele perguntou a Haley Joel Osment se ele tinha lido a sua parte. Osment respondeu: "Eu li três vezes na noite passada." Shyamalan ficou impressionado dizendo: "Uau, você leu a sua parte três vezes?" Osment respondeu: "Não, eu li o script três vezes."
  • Toni Collette disse que ela ficou tão comovida com a ressonância emocional das filmagens, enquanto história, que ela nem percebeu que era um filme de terror até depois do seu lançamento.
  • Muitos dos membros da família de M. Shyamalan são médicos. Esta é a razão pela qual ele interpreta um médico, como uma homenagem à sua família.
  • Na cena quando Cole diz a famosa frase "Eu vejo pessoas mortas", a câmera faz um close na cara Bruce Willis. O produtor Frank Marshall estava preocupado que poderia ter dado o jogo. É implícito que Malcolm era uma pessoa morta. Felizmente, nenhuma das audiências nos exames de teste ou depois descobriram de cara.

O Sexto Sentido, com apenas 7 meses de exibição, já tinha faturado mais de 293 milhões de dólares somente na América. Uma fantástica bilheteria fez com que o diretor e escritor estourasse em Hollywood. Willis, por contrato de obrigação assinado anteriormente com a Disney, recebeu metade do seu salário. Juntando com a participação nos lucros e nos aluguéis em DVD, ganhou 14 milhões do total de 40 gastos. Além disso, a tal famosa frase proferida pelo menino Cole se tornou a 44ª mais famosa do mundo cinematográfico. Concomitante a essas incríveis marcas alcançadas, este filme envolve principalmente pelo roteiro e final retorcido jamais imaginado quando visto pela primeira vez. Com Cole, podemos comprovar que nem todo presente é uma benção. Ao mesmo tempo, entender que a função primordial dele era ajudar dá um toque de leveza ao centro do filme. Na cena clímax, ele pergunta se Malcom consegue guardar um segredo. A minha pergunta é outra: E agora, você acredita?

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sexta-feira, 8 de março de 2013

Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento (Erin Brockovich)

Mulher. Hoje, dia 08 de Março, é o Dia Internacional dela. Nada mais justíssimo do que homenagear este sexo aqui no Curiosidades. Pensando em milhões de filmes que tem como protagonista personagens femininos, alguns me vieram à mente. Muitos com histórias fantásticas, mas o que mais saltou aos meus olhos foi este que iremos abordar nesta data. Para mim, ele representa a força de uma mulher quando quer conquistar os seus objetivos, mesmo eles sendo extremamente impossíveis. Com vocês:



Erin Brockovich (2000) conta a história de uma mãe solteira desempregada (Julia Roberts), desesperada para encontrar um emprego, mas não está tendo sorte. Esta série de derrotas se estende até mesmo a um processo fracassado contra um médico em um acidente de carro em que ela estava. Sem alternativa, ela intimida com sucesso seu advogado para lhe dar um trabalho para compensar a perda. Enquanto ninguém a leva a sério, com suas roupas surradas, que logo muda quando ela começa a investigar um caso suspeito de propriedade real envolvendo a empresa Pacific Gas & Electric. O que ela descobre é que a empresa está tentando calmamente comprar a terra que foi contaminada por cromo hexavalente, um lixo tóxico mortal que a empresa está indevidamente e ilegalmente jogando e, por sua vez, envenenando os moradores da região. Como ela se aprofunda no assunto, Erin encontra-se na liderança em uma série de eventos que envolvem sua firma onde trabalha em um dos maiores processos de ação de classe na história americana contra uma empresa multi-bilionária.

As curiosidades são tão imponentes quanto a personagem desta produção. Vamos conferir as melhores, é claro:

  • O incrível acidente de carro na seqüência de abertura foi feito por composição digital de Julia Roberts decolando com o carro e um carro de controle remoto sendo atingido por um dublê de motorista.
  • Julia Roberts recebeu um salário sem precedentes por seu papel, fazendo dela a primeira mulher a quebrar a barreira dos US$ 20 milhões por filme.
  • A real Erin Brockovich-Ellis vendeu os direitos de sua história para a Universal Studios por supostos US$ 100.000.
  • Em 2003, Erin Brockovich ainda estava na firma Masry, embora ela tinha um novo título: "Diretora de Pesquisa".
  • Julia Roberts ganhou o Oscar de melhor atriz por seu papel e ela esqueceu de agradecer a Brockovich em seu discurso de aceitação. Depois ela foi citada dizendo, "Este momento não traz o " momento Einstein" que você esperava que fosse."
  • A real Erin Brockovich aparece como uma garçonete chamada Julia.

Dirigido pelo famoso Steven Soderbergh e escrito por Susannah Grant, este filme ganhou outros 34 títulos e mais de 125 milhões em 4 meses de exibição nos Estados Unidos, além do já comentado Oscar para Julia. Além deste prêmio, a atriz marcou história no mundo cinematográfico por ser a primeira mulher a ultrapassar a barreira dos 20 milhões de dólares em salário. Tantos feitos assim fizeram desta película a melhor representação da força feminina. Da história da real Erin, que colocou uma pequena cidade aos seus pés e uma grande empresa nos seus joelhos até as conquistas de Julia, que ganhou o Oscar e ficou muito rica. Portanto, nada melhor do que ele para dizer: PARABÉNS para aquelas que antes eram consideradas o sexo frágil, que agora representam a força do trabalho e que no futuro são a potência do nosso país.

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sexta-feira, 1 de março de 2013

Footloose



Música! Ela move as pessoas, nos traz boas ou tristes lembranças, nos remetem à lugares que já passamos, amores que vivemos, pessoas que se foram. Músicas são eternas. Atravessam o tempo como uma rocha no gramado. Anos após anos, gerações após gerações, elas permanecem as mesmas, intactas, potentes. A música do vídeo acima é mundialmente conhecida por ser trilha sonora e tema principal de um filme cujo título é o mesmo da canção. Até aí, tudo bem. O interessante, nesse caso, é que o filme se baseia na importância que a música tem e faz na vida das pessoas e a sua ação principal, libertadora: dançar. 

Então, ao som magnífico de Kenny Loggins, vamos saber um pouco mais sobre:




Footloose (1984) é um conto clássico de rebelião adolescente e repressão, apresentando uma combinação deliciosa de coreografia de dança e performances realistas e comoventes. Quando adolescente, Ren McCormack (Kevin Bacon) e sua família mudam da cidade grande de Chicago para uma pequena cidade do Meio-Oeste, causando nele, obviamente, um choque cultural. Embora ele se esforça para se adaptar, o "Ren Urbano" não consegue acreditar que está vivendo em um lugar onde o rock e dança são ilegais. No entanto, há um pequeno prazer: Ariel Moore (Lori Singer), uma loira problemática, mas adorável com um namorado ciumento. Além disso, há o pai dela, o Reverendo Shaw Moore (John Lithgow), que é o responsável por manter a cidade livre da dança. Ren e seus colegas querem acabar com esta porcaria, especialmente no baile de formatura. Mas, só Ren tem a coragem de iniciar uma batalha para abolir a proibição fora de moda e revitalizar o espírito das pessoas da cidade reprimida. 


Sonoras curiosidades aconteceram neste filme. Vamos "ouvir" as principais:

  • Michael Cimino foi originalmente contratado como diretor. Ele foi demitido quando ele pediu um adiantamento de US$ 250.000 para re-escrever o roteiro inteiro antes de fotografar. 
  • As cenas em que o personagem de Chris Penn teve que aprender a dançar foram adicionadas ao filme, porque Penn realmente não sabia dançar.
  • No encarte para o lançamento da trilha sonora de "Footloose", há uma breve introdução por Kenny Loggins, que menciona que o roteiro do filme foi livremente baseado em eventos reais que transpareceu na vida de seu amigo de longa data, o roteirista do filme, Dean Pitchford.
  • Com o conhecimento do diretor, Kevin Bacon, com 24 anos na época, participou da Escola Payson de Utah como "Ren McCormack", um estudante de transferência da Filadélfia para entrar em seu papel. Com gravata estreita e um corte de cabelo new-wave, ele foi tratado muito bem, assim como no filme. 
  • Os pés da dança na seqüência de abertura do filme são do elenco e da equipe. Mais de 150 diferentes pares de pés foram filmados. O dançarino com os sapatos de ouro era  Kenny Loggins.
  • No comentário do DVD, Kevin Bacon revelou que os extras da cena do vestiário receberam US$ 20 cada para aparecer nus.
  • Na cena em que o Reverendo Shaw mostra a Ren uma foto do seu falecido filho Bobby, John Lithgow mostrou uma fotografia de seu filho real.

Dirigido por Herbert Ross, Footloose custou aos bolsos dos estúdios cerca de 8 milhões de dólares. Faturou, somente na terra do Tio Sam, 80 milhões. Como vimos anteriormente nas curiosidades, esta película teve sua história baseada em eventos reais de Dean Pitchford. Agora imaginem o que seria chegar numa cidade onde a música e a dança foram proibidos por um Reverendo por incitar crimes, violência e morte. Trazendo para o mundo atual, a situação não mudou. Recentemente, uma deputada proibiu que bandas de um determinado ritmo fizessem shows pago com dinheiro público pois as canções denigrem a imagem feminina. Ela está certa? Ela está errada? Aí cabe uma outra discussão. O que vale ressaltar é que, por mais pejorativas que as músicas possam parecer, as mulheres que vão ao show, assim com Ren McCormack, querem apenas dançar. O que jamais pode acontecer é a proibição da música. Ela está do seu lado, ela te acompanha o tempo inteiro, ela te faz mexer sem pensar, ela simplesmente deixa você footloose.

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