domingo, 18 de novembro de 2012

Um Crime de Mestre (Fracture)




Quando um filme é bom, prende você na cadeira sem que possa sentir. Deixa você vidrado na tela durante todos os minutos. Transforma o roteiro em debates e dúvidas mentais por um longo período após ser impactado pelo mote principal. Enfim, quando um filme é sensacional, você simplesmente fica impressionado pelo que viu. E com essa película, tudo isso acontece, e em grandes proporções. 

Rico, brilhante e meticuloso, Ted Crawford (Anthony Hopkins), um engenheiro de estruturas, em Los Angeles, atira em sua esposa ao saber do seu amante e logo diz que é culpado. Ele assina uma confissão e, na acusação, afirma seus direitos para representar a si mesmo e pede ao tribunal para ir imediatamente para julgamento. O promotor Willy Beachum (Ryan Gosling) é, um figurão que é convidado para participar de uma firma gigantesca especializada em leis civis, através da sua fama de concluir e ganhar casos. Crawford vê a fraqueza de Beachum: Willy é um vencedor. A partir disso, o engenheiro coloca em movimento um crime em que todos os objetos se movem da maneira que ele prevê.

Fracture (2007), ou no bom português, Um Crime de Mestre possui inúmeras curiosidades. Algumas delas, de mestre mesmo. Vamos conhecê-las:

  • Quando o personagem de Anthony Hopkins está sendo acusado, um diretório de juízes é visto por cima do ombro dele com os nomes Eads e Vacarro. Esses são os últimos nomes do designer de produção e do designer no set, respectivamente.
  • Quando Willy Beachum está em seu escritório, as caixas atrás de sua mesa são rotuladas como "Pessoas vs Morgenthau." - Kramer Morgenthau foi o diretor de fotografia do filme e outra caixa lê: "Pessoas vs Beaupre." - Steven F. Beaupre foi o segundo assistente do diretor.
  • Os objetos cinéticos, com as bolinhas de vidro folhado, são desenhos do artista holandês Mark Bischof.
  • No fundo do escritório de Beachum, os arquivos de casos com o nome de "Bonaventura" podem ser vistos. Este é o último nome do dono da propriedade, Tony Bonaventura.
  • O carro dirigido por Anthony Hopkins é um Porsche Carrera GT (10 Cil. 612 HP). Depois de 1.270 peças artesanais, a Porsche cancelou a série em abril de 2006. O preço era de cerca de US $ 670.000.
  • George Clooney foi cotado para dirigir esse filme por um tempo.

Dirigido por Gregory Hoblit e escrito pelos magníficos Daniel Pyne e Glenn Gers, esta produção marca a volta da união dos estúdios New Line e Castle Rock, que estavam separados desde os meados dos anos 90. Com 3 meses de exibição, já tinha-se faturado pouco mais de 39 milhões de dólares, somente nos Estados Unidos. Contando ainda no elenco com Rosamund Pike e Billy Burke, pudemos notar, claramente, como é fácil, através de um roteiro simples, prender os espectadores durante 113 minutos. O mais interessante de tudo, é que o personagem de Hopkins simplesmente vê o inspetor e diz: "Eu matei a minha mulher......prove". Nunca um crime tão fácil pode se tornar tão difícil. Bem, eu disse, difícil, não impossível, afinal, se você olhar bem de perto, você verá que todo mundo tem um ponto fraco. 

O Blog é amador, mas as curiosidades são cinematográficas!

Bom Filme!


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