Indicação do Mês: Plano Doentio (Wicked Minds)

Mais uma Indicação do Mês chegando aí e com ela mais um filme que promete mexer com todos os seus telespectadores. Um roteiro completamente despretensioso e altamente contagioso, empolgante, interessante. Uma película feita exclusivamente para a TV. Nem pelos cinemas ela passou. Uma história completamente doentia e que vale a pena ser vista, com bons olhos, é claro. Com vocês:

Wicked Minds (2003) narra a partir do momento em que um jovem volta para casa depois de terminar a sua faculdade para encontrar com seu pai que se casou novamente. Porém, o assassinato repentino de seu pai deixa todos os envolvidos como suspeitos. 

Estes é um daqueles bons exemplos de que qualquer curiosidade pode significar um spoiler, portanto, nesta Indicação, não irei colocar absolutamente nenhuma. 

Dirigido por Jason Hreno sob o belíssimo roteiro feito a quatro mãos de Turi Meyer e Al Septien, Plano Doentio, seu título traduzido, tem no elenco nomes como: Angie Everhart, Andrew Walker, Winston Rekert e Amy Sloan. Sua gravação foi toda feita em Montreal, no Canadá. Como o próprio nome já diz, toda a história envolve um plano. Infelizmente não posso dar dicas, pistas ou até mesmo tecer comentários sobre o desenvolvimento da trama ou minha percepção sobre o que vi durante os 92 minutos de exibição. Porém, para atiçar a curiosidade de vocês, irei colocar aqui uma frase de um dos personagens que traduz toda a ideologia do filme:

"Eles dizem que a minha geração está cansada. Criada em um momento em que não há fé em Deus, no governo, nas pessoas, em nada. Mas qualquer que tenha criado minha geração veio antes de mim. Não fizemos tudo isso. Nossas atitudes, nossa maneira de encarar a vida, sempre aprendemos pelo exemplo. É um momento difícil para ser jovem, mas de alguma forma todos nós aprendemos a lidar com isso. No final, tudo o que você precisa é de um bom plano."

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Bom Filme!

Eu Queria Ter a Sua Vida (The Change-Up)

Um roteiro sobre transformações de corpos não é lá nenhuma novidade no mundo cinematográfico. Mudanças entre mãe e filha, entre pai e filho, entre amigas e amigos já foram vistos em algumas películas anteriormente. Então, como fazer uma nova produção, sem parecer igual, que aborde o mesmo tema e que ainda seja engraçado? Bom, este trabalho ficou a cargo da dupla Jon Lucas  e Scott Moore, roteiristas do nosso homenageado de hoje. Então, vamos conhecer a obra prima deles:

The Change-Up (2011) é o título original de Eu Queria Ter a Sua Vida. Crescendo juntos, Mitch (Ryan Reynolds) e Dave (Jason Bateman) eram inseparáveis ​​melhores amigos, mas conforme os anos se passaram, eles lentamente se afastaram. Enquanto Dave é um advogado com excesso de trabalho, marido e pai de três filhos, Mitch permaneceu um trabalhador que nunca encontrou uma responsabilidade que ele gostava. Para Mitch, Dave tem tudo: a bela mulher Jamie (Leslie Mann), as crianças e um trabalho bem remunerado em um escritório de advocacia de prestígio. Para Dave, viver a vida de Mitch, ou seja, sem stress, sem obrigações ou consequências seria um sonho tornado realidade. Depois de uma noite de bebedeira juntos, os mundos de Mitch e Dave são virados de cabeça para baixo quando acordam no corpo um do outro. Apesar da liberdade das suas rotinas e hábitos normais, os caras logo descobrem que a vida do outro está longe de ser tão rósea como antes parecia.

Vamos conhecer as melhores curiosidades sobre este universo:

• A maior parte da nudez feminina não é real no filme. Os seios foram gerados por computação gráfica e foram utilizados para Leslie Mann e Olivia Wilde.
• O segundo filme em dois anos (após 17 Outra Vez (2009)), em que Leslie Mann interpreta a esposa de um homem que troca de corpo com alguém.
• O personagem de Ryan Reynolds, Mitch habilmente empunha uma espada samurai no início do filme. Reynolds adquiriu essa habilidade por seu papel como Wade Wilson em X-Men Origins: Wolverine. 

Dirigido por David Dobkin, Eu Queria Ter a Sua Vida custou aproximadamente 52 milhões para ser feito. Em poucos meses, o filme já tinha faturado mais de 37 milhões. Como vimos inclusive na própria curiosidade, utilizar a fórmula de mudanças de corpos já é batida nos roteiros. Mesmo assim, os produtores continuam apostando nesta ideia, principalmente por ser, na maioria das vezes, uma comédia divertida e engraçada. O interessante deste filme é uma premissa que finalmente, após muitos anos, é então quebrada: Quem disse que homens não mudam?

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Bom Filme!

10 coisas que eu odeio em você (10 things i hate about you)

Comédia e Drama sempre deram certo no cinema. Adicionando o Romance como a válvula propulsora entre estes dois temas, forma-se aí uma fórmula quase que perfeita para um sucesso de bilheterias e de críticas. Geralmente filmes como este são de puro entretenimento e diversão, com boas doses de risos e de momentos suaves, contrapondo com crises existenciais ou dilemas do cotidiano que muitas vezes nós, reais, enfrentamos na nossa jornada. Em todos esses dilemas temos o amor como ponto principal ou até mesmo coadjuvante. E é aí que nós pensamos se aquela pessoa tem tudo que é necessário ou não. Em caso da negativa, até podemos elencar:

10 coisas que eu odeio em você, cujo título é a tradução do original, 10 things i hate about you (1999) é uma adaptação da peça de William Shakespeare, "A Megera Domada". Tudo começa com Cameron (Joseph Gordon-Levitt), novo aluno na Padua High, sentado no escritório da conselheira de orientação peculiar, Ms. Perky. A escola é mostrada para ele por Michael, que vai se tornar seu melhor amigo. Durante seu passeio é quando Cameron vê pela primeira vez Bianca Stratford, uma bela estudante de segundo ano com um problema: ela não está disponível no momento. E ainda tem a sua irmã "megera", Katarina, que ama indie rock e prosa feminista e odeia a conformidade. O pai de Kat e Bianca altera sua regra da casa: agora, Bianca pode namorar só e somente só Kat também namorar. Agora, para Cameron conseguir o coração de Bianca, ele tem que encontrar alguém para namorar Kat. Pronto, o circo está armado. 

Será que 10 coisas teria 10 curiosidades interessantes? Vamos conferir:

• A cena em que Kat lê o poema "10 Things" foi gravada uma única vez, de acordo com os extras do DVD. As lágrimas de Kat no final do poema não foram planejadas.
• Heath Ledger improvisou o momento em que Patrick começa a brincar com o fogo.
• O roteiro original era muito mais tenso do que o do filme final. No original, Mandella (a melhor amiga de Kat) se refere abertamente e com freqüência para várias tentativas de suicídio, que eram para que ela pudesse participar da peça de William Shakespeare.
• Apesar de fazer sua irmã mais velha por quase dois anos, Julia Stiles é na verdade apenas três meses mais velha que Larisa Oleynik.
• A música original roteirizada para Patrick cantar para Kat para ganhar seu perdão era "I Think I Love You", de "The Partridge Family".

Dirigido por Gil Junger sob o roteiro adaptado feito por Karen McCullah e Kirsten Smith, 10 coisas reúne um time muito bom de atores como: Joseph Gordon-Levitt, Heath Ledger, e Julia Stiles. Entra para a história do cinema com a clássica cena do personagem de Ledger cantando e dançando para conseguir o perdão da sua amada. Parando para pensar cruamente, vemos um casal tentando amar e que, por ironia do roteiro, dependem de um outro casal se formar para tal coisa acontecer. O problema é que quanto mais o tempo passa, maior é o número de coisas que um tem que o outro odeia. No final de tudo, não adiantou nada disso. É o que dizem: existem diversas formas de odiar uma pessoa. Uma delas, é amando. 

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