sexta-feira, 28 de março de 2014

Indicação Do Mês: Crocodilo Dundee (Crocodile Dundee)

Paul Hogan em toda a sua história cinematográfica fez 10 produções. 1/3 delas se refere a um personagem mitológico que não só lhe rendeu fama e dinheiro, como também uma esposa. Este personagem é proveniente da Austrália e vai para os Estados Unidos, justamente como fez o ator. Há 5 anos sem atuar, Paul se tornou uma lenda ao interpretar o caçador de crocodilos mais carismático do mundo. Com vocês:



Michael J. "Crocodilo" Dundee (Paul Hogan) é um caçador de crocodilos australiano que vive no interior da Austrália e dirige um safári com seu amigo de confiança e mentor Walter Reilly (John Meillon). Depois de sobreviver a um ataque de crocodilo, uma jornalista de Nova York chamada Sue Charlton (Linda Kozlowski) chega para entrevistar Mick sobre como ele sobreviveu e aprender mais sobre o caçador de crocodilos. Depois de salvar Sue de um ataque de um crocodilo, Sue convida Mick para visitar Nova York, já que ele nunca foi a uma cidade. Mick encontra a cultura e a vida em Nova York muito diferentes do que a sua casa e, para complicar tudo, se vê caindo de amores por Sue.


Este fenômeno tem várias curiosidades super interessantes. Porém, como é uma indicação, vou colocar só um gostinho delas:

  • Quando Paul Hogan deu uma entrevista para o Crocodilo Dundee em Hollywood (2001), ele acabou com o mito de que havia um verdadeiro Crocodilo Dundee. Ele assegurou ao entrevistador que não havia, e que a ideia para o personagem veio de sua própria cabeça. Hogan admitiu que, em uma viagem a Nova York, se sentiu como um completo peixe fora d´água e a ideia começou a se formar.
  • Crocodilo Dundee foi a segunda maior vendagem de 1986. Ao todo, ele já faturou mais de 174 milhões de dólares para meros 8 milhões de produção. 
  • Crocodilo Dundee foi o primeiro filme, tanto para Paul Hogan quanto para Linda Kozlowski.

Dirigido por Peter Faiman sob a história de Paul Hogan, Crocodilo Dundee foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro. Este prêmio ele não ganhou, mas o filme rendeu a Hogan milhões de dólares, uma esposa que foi sua parceira de cena e a eterna fama de ser um mito tanto cinematográfico quanto animal. E bota animal nisso!

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Bom Filme!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Trabalho Sujo (Men At Work)

Imagine um roteiro cujos personagens principais são garis? E que tal dar uma pitada de crime nesse trabalho? E, para fechar com chave de ouro, vamos acrescentar nesta fórmula nada convencional grandes doses de comédia!! Pronto, aposto que foi assim que Emilio Estevez pensou nesta película. Depois dessa introdução, não adianta falar mais nada, a não ser mostrar o desenvolvimento, então, com vocês:



Men At Work (1990) é o título original de Trabalho Sujo, filme em que Carl (Charlie Sheen) e James (Emilio Estevez) são dois homens agradáveis​​, mas pouco ambiciosos que trabalham como garis. Carl tem um telescópio com o qual ele observa seus vizinhos. Uma noite, ele vê um homem brigando com sua vizinha. Quando ela sai, ele atira no homem com uma arma de chumbo. Então, ele e James dão um jeito de esconder o corpo. Quando o morto aparece em uma lata de lixo na rota em que eles estão, os dois ficam com medo, temendo estarem implicados na morte. Tentando desvendar o caso, eles espionam a mulher, juntam-se com um enlouquecido veterinário proveniente da Guerra do Vietnã, sequestram um homem pizza e ajudam a proteger a ecologia. 


Esta tremenda confusão gera, obviamente, divertidas curiosidades. Vamos conhecer as melhores:

  • Charlie Sheen e Emilio Estevez interpretam dois irmãos com diferentes sobrenomes, como fazem na vida real.
  • O sindicato dos catadores de lixo japonês exigiu que o filme fosse banido das prateleiras de vídeo, uma vez que menosprezou os coletores de lixo, retratando-os como preguiçosos.
  • A cena em que Louis aterroriza os policiais usa a mesma música de Laranja Mecânica (1971).
  • Charlie Sheen fez uma brincadeira com Emilio Estevez, dizendo que ele tinha perfurado um paparazzo em um restaurante na noite antes de começar as filmagens. Para dar ênfase na história, Sheen levou um policial no set que estava trabalhando para prendê-lo por agressão, enquanto ele estava filmando uma cena. Estevez estava atordoado até Sheen começar a rir.
  • O roteiro para este filme foi mencionado em junho de 1985, num artigo do "New York Magazine" sobre Emilio Estevez e seus amigos então freqüentes que foram nomeados de "The Brat Pack". Naquela época, o título do roteiro era "Clear Intent". O filme só foi lançado 5 anos depois.

Escrito e dirigido por Emilio Estevez, Trabalho Sujo tem ainda no seu elenco nomes como: Keith David, Leslie Hope, Dean Cameron e John Getz. Levou pouco mais de 16 milhões nos Estados Unidos. Faz sentido, até porque uma produção como essa é muito mais diversão do que seriedade. E com certeza durante os 98 minutos você irá dar muitas risadas. Como diretor, este foi o segundo trabalho de Estevez. Um clássico Sessão da Tarde, um filme leve e engraçado. Como toda sexta deve ser!


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Bom Filme!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Código para o Inferno (Mercury Rising)

Daqui a exatos 5 dias um dos grandes astros do cinema mundial completará mais um ano de vida. Nascido no dia 19 de Março de 1955 em Idar-Oberstein, Alemanha, Walter já fez na sua carreira cinematográfica mais de 90 filmes, séries, aparições, curtas e tudo relacionado a filmagens. Prestes a completar 59 anos, ele ainda tem fôlego suficiente para rodar cenas do gênero que ficou marcado no seu trabalho. Um dos bons exemplos dele será o homenageado de hoje. Então, vamos saber qual será a produção homenageada e quem seria este Walter. Com vocês:



Walter Bruce Willis é um agente do FBI que é designado para proteger um menino autista de 9 anos que é o alvo de assassinos depois de descobrir um código ultra secreto do Governo. O problema é que esse código era de uma parte sombria da NSA. Aí já viu, agentes secretos atrás de um menino de 9 anos??? Só mesmo Walter para matar todos eles. Pronto, eis o enredo de Código Para o Inferno, que tem o seu título original, Mercury Rising (1998)


Vamos conhecer as curiosidades que não são ultra secretas desta película:

  • A trama tem uma semelhança impressionante a um evento real relatado por Bruce Watson no site da DailyFinance em 24 de dezembro de 2009: "Em Dezembro de 1955, a Sears Roebuck publicou um anúncio de jornal com o que eles alegaram ser o número direto do Papai Noel. Infelizmente, o número do telefone que eles ofereceram teve um dígito errado e, em vez de Sears, era ligado a uma linha ultra-secreta do CONAD, o Comando de Defesa Aérea Continental. Quando o coronel Harry Shoup, diretor de operações do comando, atendeu o telefone, ele esperava ouvir sobre um ataque com mísseis contra os EUA. Em vez disso, ele ouviu um garotinho que queria falar com o Papai Noel. 
  • O ator Miko Hughes, a criança autista do filme, passou um tempo com muitas crianças autistas em uma escola especial. Ele também trabalhou com um psicólogo infantil em Chicago para entender como retratar uma criança autista. Ele ganhou um prêmio por sua bela atuação neste filme.
  • O vinho que Art abre no porão de Kudrow é o Chateau Petrus de Pomerol (identificável pelo selo vermelho no canto inferior esquerdo da etiqueta), provavelmente o mais caro Vinho Tinto Bordeaux, e ao contrário do que Art disse no filme, mesmo jovem, o Petrus custa muito mais do que US$ 75,00 por garrafa.

Dirigido por Harold Becker sob a adaptação feita por Lawrence Konner e Mark Rosenthal do livro de Ryne Douglas Pearson, Código para o Inferno custou cerca de 60 milhões para ser produzido. Bruce Willis na época era uma máquina. Fazia cerca de 5 filmes por ano. Ganhava em média seus mais de 8 milhões de dólares por produção e mais do que nunca era uma excelente representação do gênero Ação. No homenageado de hoje, além deste gênero, podemos perceber pitadas de drama e boas doses de crimes resultando num Thriller que é de Ninguém!! Eu explico: Ninguém pega o garoto, Ninguém quebra o código e Ninguém para Bruce Willis. 


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Bom Filme e Parabéns Bruce!


sexta-feira, 7 de março de 2014

O Rapto do Menino Dourado (The Golden Child)

O ano era 1986. Dennis Feldman escreveu um roteiro para Michael Ritchie dirigir um filme que falava sobre um tal detetive que iria enfrentar o diabo atrás de um menino. O melhor de tudo é que a frase era pra ser levada ao pé da letra. Ora, pensaram então no ator que estava numa fase metórica da sua carreira. Eddie Murphy era o escolhido. A história misturava aventura, ação e comédia com toques de magia. O resultado final??? Bom, vejamos:



The Golden Boy (1986) que tem o seu título traduzido em português, O Rapto do Menino Dourado traz Eddie Murphy interpretando um detetive com uma especialidade de encontrar crianças perdidas. Ele é dito que ele é o "escolhido" para encontrar e proteger o Menino de Ouro (J.L. Reate), um místico budista que foi sequestrado por um malvado feiticeiro. Murphy descrê do misticismo, mas encontra mais e mais evidências de culto ao demônio ao longo da sua investigação.


Vamos conferir algumas curiosidades sobre esta película:

  • Embora na história seja um menino, J.L. Reate é na verdade uma menina.
  • Originalmente concebido como um drama de aventura sério com Mel Gibson no papel principal. Após Gibson desistir de fazer o filme e Eddie Murphy o substituir, o script foi reescrito como uma mistura de ação e comédia.
  • George Miller foi a primeira escolha de Eddie Murphy para o diretor.
  • Charlotte Lewis tinha apenas 18 anos quando filmou essa produção.
  • O compositor Alan Silvestri era a escolha original para escrever a trilha sonora do filme e até mesmo se reuniu com os produtores na primavera de 1986 sobre o trabalho. Mais tarde, no verão, foi anunciado que John Barry tinha sido contratado para fazer o filme.
  • John Barry foi contratado pela Paramount Pictures para compor, produzir e gravar um álbum completo. No entanto, Barry foi retirado do projeto depois de diferenças criativas e reações a sessões de teste. 


O elenco ainda é composto por Charles Dance, Victor Wong, James Hong e Randall Cobb. O orçamento desta película ficou estimado em 25 milhões de dólares e seu faturamento, somente na Terra do Tio Sam chegou perto da marca dos 80 milhões. Com 94 minutos de duração, O Rapto do Menino Dourado serviu de intervalo para Murphy entre o primeiro e o segundo filme da Trilogia de Um Tira da Pesada. Sua carreira no momento estava em explosão e fazer este filme era uma forma de associar a sua imagem à comédia, o que teve reverberações no seu futuro profissional. A produção ainda teve duas indicações e não chegou ganhou prêmios. Mas, para quem tem um menino(a) dourado na sua história, de que servem prêmios??

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sábado, 1 de março de 2014

Indicação do Mês: Exame (Exam)

Em pleno carnaval falar sobre trabalho, sobre seleção de emprego?? Bom, por que não!?!?! A Indicação do Mês de Fevereiro está um dia atrasado. Realmente, Carnaval mexe com a nossa rotina. Muda tudo. Mas, aproveitei esse momento oportuno para dar a vocês uma indicação que recebi. Sim, sim, sim! A segunda indicação também é uma indicação. Esta película eu vi em Janeiro e simplesmente mexeu com a minha inteligência. Um filme completamente inofensivo no começo, mas que prova ter um roteiro agonizantemente interessante. E o seu tema é o mais simples possível: uma entrevista de emprego. Com vocês:



Oito candidatos talentosos atingiram uma fase final de seleção para se juntar às fileiras de uma corporação misteriosa e poderosa. Entrando em uma sala sem janelas, um representante dá-lhes 80 minutos para responder a uma pergunta simples. Ele aponta três regras que devem obedecer, ou serão desclassificados: não falar com ele ou o guarda armado na porta, não estragar os seus papéis e não sair da sala. Ele começa o relógio e as folhas são viradas. Os candidatos então percebem que a folha está completamente em branco. Após a confusão inicial tenha abrandado, um candidato frustrado escreve: "Eu acredito que eu mereço...", e é imediatamente expulso por "estragar" o papel. Os restantes logo descobrem que eles estão autorizados a falar uns com os outros, e concordam em cooperar a fim de descobrir a pergunta. No início, tudo são flores. Mas, depois. Está a história de Exam (2009).


Dirigido e escrito por Stuart Hazeldine com roteiro também escrito por Simon Garrity, Exame tem 80 minutos de duração. Não é apenas uma mera coincidência. É pura inteligência. Seu time de atores não são conhecidos. De tão pouco divulgado, seu orçamento ou faturamento não foram divulgados. O mote central de toda essa mistura de mistérios é compreender o quão longe um ser humano vai por dinheiro. Não importa o tempo, não importa o status, não importa se é para o bem ou para o mal. Dinheiro ainda é e talvez sempre será o motivo do ser humano se tornar um ser animal. E isso fica muito claro nesta indicação. No final das contas, fazendo a matemática, temos: 80 minutos, 08 participantes, 01 resposta e absolutamente nenhuma pergunta. Como responder a uma pergunta que você não sabe? Não vale responder essa!


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