sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Indicação do Mês: Loverboy (Garoto de Programa)

Quando tinha meus 10 anos, chegava em casa da escola, almoçava e ligava a televisão. Por muitas vezes via alguns filmes ruins na clássica Sessão da Tarde. Em outros momentos, comemorava por passar duas horas da minha monótona tarde me entretendo com algumas da melhores produções cinematográficas. Várias delas marcaram a minha vida. Um bom exemplo é o que irei colocar aqui hoje, como indicação do mês. Apesar de ser uma indicação, aposto que todos já viram. Além das repetições ano após ano na década de 90 na televisão, aposto que a maioria se lembra da história de um garoto, entregador de pizza, que substitui acidentalmente um gigolô. Não viu?? Então, essa é uma boa hora. Com vocês:



Loverboy (1989) mostra a vida de Randy Bodek (o até agora famoso Patrick Dempsey), um entregador de pizza na Señor Pizza, cujo trabalho serve para ganhar alguns dólares extras. Alguns clientes são especiais, porém, quando o pedido é de uma pizza com anchovas extras, este é o sinal de que os clientes do sexo feminino querem sexo. A reputação do garoto de programa rapidamente o faz muito popular, mas quando a mãe de Bodek de repente solicita uma pizza com anchovas extras, as coisas ficam muito severas para o jovem Randy.

Com um faturamento bruto perto dos quatro milhões de dólares somente nos Estados Unidos, Loverboy foi dirigido por Joan Micklin Silver e escrito por Robin Schiff. No elenco, além de Dempsey, podemos ver algumas figuras que na época estavam no auge como Kate Jackson, Robert Ginty e Kirstie Alley. Analisando a vida do ator principal deste filme, podemos perceber que Patrick Dempsey viveu dois momentos interessantes no cinema e na televisão apesar de um bom hiato entre eles. Ele pulou de um sedutor inábil nos filmes de comédia para colegiais do final dos anos 80 e início dos anos 90 para um representante de galã do novo milênio na televisão. Vale ressaltar que esta nova imagem, a de um romântico de meia idade metrossexual veio das raízes que ele teve na época dos seus grandiosos filmes, tais como Loverboy. Naquela época, o personagem de Dempsey  não tinha a menor ideia de como tratar uma mulher, mas ele estava aprendendo. Hoje, seus personagens são todos expert no assunto. A culpa dessa transformação? Sem dúvida foram as anchovas. 

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Bom Filme!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Loucademia de Esqui (Ski School)

Eu voltei! Nós voltamos! Após incríveis, inesperadas e longas três semanas longe das postagens, estamos de volta e já chegamos entrando em clima de final de verão, final das férias e início das atividades do ano. Esta época transmite uma fase de transição muito profunda. O carnaval acabou, as festas também. As obrigações começam a dar o "ar de sua graça" e o cotidiano pinta nos corações. Com as energias completamente recarregadas, é hora de iniciar os trabalhos. Então, para homenagear este momento, vamos colocar um filme que retrata fielmente a importância de uma escola, o valor dos ensinamentos dados por um profissional e, principalmente, o quanto ir as aulas pode ser muito, muito gostoso. Com vocês:


Loucademia de Esqui, no título original, Ski School (1990), conta basicamente sobre a rivalidade entre dois instrutores de esqui em uma escola de prestígio e como eles competem para salvar seus empregos. O louco "Setor Oito", um grupo popular de profissionais festeiros de esqui são contra alguns riquinhos, o "Setor Um", cujo único pensamento é bater seus rivais a qualquer custo no Concurso Anual de Primavera. A confusão está armada. Mulheres, bebidas e muita, muita neve. 

Poucas curiosidades cercearam esta produção. Dá até pra saber de todas elas:

  • O personagem David Marshack (Dean Cameron) foi originalmente escrito como David Marshall. No entanto, sentindo que o nome era muito brando, Marshall foi apelidado de  Marshack, mas, infelizmente, os movimentos da boca dos outros personagens não escondem este fato, bem como o diretor teria gostado. Nem os sinais visuais alterados: em pouco menos de 1 hora de filme, o cartão da estação mostrava David Marshall no quadro de líderes.
  • A música "Cardiac Arrest" pode ser ouvida em três cenas diferentes ao longo do filme: quando Reid (Mark Thomas Miller) dá entrevistas, na festa de Reid, e na lanchonete antes da luta de bolas de neve.
  • O monólogo que Dave cita enquanto chupa o gás hélio ("Oh que ladino e escravo camponês sou Eu...") foi retirado da peça de William Shakespeare, "Hamlet" - Ato 2, Cena 2.

Dirigido por Damian Lee e escrito por David Mitchell, Loucademia conta no elenco com Tom Bresnahan, Patrick Labyorteaux e Darlene Vogel. O mais conhecido deles é mesmo  Cameron, que naquela época fazia diversas películas para os adolescentes. Em comum a elas tem-se o tema, que sempre abordava verão/primavera, escolas, mulheres e festas. Naquele tempo os roteiristas sabiam muito bem como abordar essas questões de forma cômica e curiosa. Se bem que quando envolve verão, mulheres e festas, não tem como uma escola não ficar engraçada! E é exatamente nisto que nos deparamos. Em Loucademia de Esqui, até uma estação de neve pode ficar muito quente!!

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Bom Filme!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Indicação do Mês: Castle

A primeira indicação do ano tem que ser especial. Tem que começar dando o pontapé certo. Para ser diferente, só um pouquinho, vamos indicar aqui uma série, que particularmente, me chamou muito a atenção. Episódios engraçados com planos de fundo policiais fazem desta química perfeita para qualquer roteirista poder expandir os seus conceitos e explorar diversas possibilidades criativas. Desde o primeiro momento o expectador é preso na história principal e literalmente roe as unhas para saber como se desenrolará os acontecimentos. 

Por falar em desenrolar dos acontecimentos, vamos logo conhecer nossa primeira indicação de 2013. Com vocês: 




Depois de um serial killer imitar as tramas de seus romances, o bem sucedido escritor de mistérios Richard "Rick" Castle (Nathan Fillion) recebe a permissão do prefeito de Nova York para acompanhar, juntamente com uma equipe de investigação de homicídios da Polícia de Nova York a solução deste crime, para fins de pesquisa. Logo de cara, ele comprova ser popular com os membros da equipe masculina, mas imediatamente ofende a sensibilidade da líder da equipe, a detetive Kate Beckett (Stana Katic). Embora ela nunca admita isso, ele lentamente ganha-a com a sua abordagem inovadora para a resolução de crimes. Ele traz para si habilidades que os outros não têm: contatos na alta sociedade em Manhattan, livre pensamento criativo e os anos de desenvolvimento críveis de personagens fictícios que inadvertidamente o moldaram num profundo conhecedor de crimes. Mas a vida não é sempre uma aventura na luta contra o crime para este playboy rico: seu relacionamento com Beckett se torna ainda mais tenso quando ele revela uma nova série de romances policiais que caracteriza um personagem baseado inteiramente nela. 


Só para termos um gostinho das curiosidades desta série fantástica, vamos colocar aqui apenas duas que são específicas sobre a relação "Caskett":

  • De acordo com Andrew W. Marlowe, o criador da série, Nathan Fillion ensaiou textos com 125 atrizes para encontrar a perfeita Beckett.
  • Quando Stana Katic conheceu Nathan Fillion, ela tinha acabado de sair de testes de   cabelo e maquiagem para o último teste entre ela e uma outra atriz, e percebeu que ela estava vestindo uma blusa que era muito longa. Ela então, pediu um par de tesouras, viu Fillion tomando café, e cumprimentou-o. Ele perguntou se ela queria treinar algumas linhas do texto, e ela respondeu: "Não, mas falando de linhas, você pode cortar uma linha reta?". Ao que ele respondeu: "Eu posso tentar." Assim, ele cortou a blusa o mais curto possível para ela. Os produtores viram isso e ela conseguiu o papel.

Castle, que segundo o criador, vem de uma clara referência ao escritor Stephen King, foi indicado quatro vezes ao Emmy, o Oscar da televisão americana. Dentre os prêmios que já ganhou, está o de melhor casal da TV. Sem dúvida, a química entre eles é fenomenal, haja vista que Fillion chegou a encenar com mais de cem atrizes para achar a sua musa. A cada capítulo esperávamos pelos últimos minutos para saber o que aconteceria na relação Caskett!. O bom de séries é que tem-se muita história para contar. O ruim, é que ela vem em doses homeopáticas. É, o jeito é esperar para ver como será solucionado este "crime". Pelo menos, com eles dois, resolvê-los sempre é muito divertido. 

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Bom Filme e Boa Série! 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Tempo de Matar (A Time to Kill)

Impunidade. Uma palavra que pode ter conceitos técnicos e ligados a impressões de cada indivíduo. Geralmente, esse termo vem associado a um outro: injustiça. Em ambos os casos, a verdade nunca tem a sua imponência. Descobrir a verdade é uma tarefa diária de todos os profissionais do Direito. Principalmente para aqueles que agem na área criminal. Bom, é começando neste preâmbulo que iremos agora promulgar a nossa "lei" da semana. Com vocês:



Em Tempo de Matar, no título original, Time to Kill (1996), a história se passa em Canton, Mississippi. Lá, uma garota negra de 10 anos, Tonya Hailey é violentamente brutalizada por dois brancos caipiras racistas: James Louis "Pete" Willard e Billy Ray Cobb. Quase imediatamente após Tonya ser encontrada e levada às pressas para um hospital, Pete e Billy Ray são encontrados em um bar de estrada, onde comentavam e gargalhavam sobre o que fizeram com Tonya. Seu pai, Carl Lee Hailey (Samuel L. Jackson), compreensivelmente abalado e furioso, lembra de um caso de um ano atrás, quando quatro homens brancos violentaram uma menina negra em uma cidade vizinha, e foram absolvidos. Carl está determinado a não deixar que isso aconteça novamente. Quando Pete e Billy Ray são escoltados num lance de escadas para uma sala do tribunal, Carl emerge do porão do edifício, com um rifle de assalto, e mata os estupradores de sua filha. Carl é posteriormente preso e só uma pessoa pode dar justiça a este caso, o jovem advogado Jake Tyler Brigance (Matthew McConaughey).


As curiosidades sobre esta película remetem basicamente às escolhas de elenco. Vamos saber sobre as principais:

  • Bruce Dern foi a escolha original para o papel do Juiz Noose, mas ele tinha outros compromissos. Ficou mesmo com Patrick McGoohan.
  • Donald Sutherland supostamente queria que seu personagem fosse muito mais do que um bêbado radical. Joel Schumacher, o diretor, queria um papel mais dramático. Joel pensou que da forma como Donald queria, seu personagem seria levado a um tom mais cômico. 
  • Matthew McConaughey foi originalmente escalado como Freddie Lee Cobb. Depois de ler o roteiro, ele preferiu o papel de Jake Brigance. Ele falou para o diretor Joel Schumacher, que concedeu-lhe um teste privado. É, ele passou!
  • Kevin Costner foi considerado para o papel de Jake, mas queria o controle completo do projeto. O autor John Grisham se opôs e Costner abandonou o projeto. Grisham também barrou o ator Woody Harrelson de fazer o papel principal. 
  • Já falando dos atores que recusaram dar as caras neste filme, estão: Alec Baldwin, Brad Pitt, Bill Paxton, Ralph Fiennes, Aidan Quinn, Val Kilmer e Paul Newman. Os dois últimos recusaram por estar ocupado em outro filme e por achar a proposta desagradável, respectivamente. 
  • Como no livro de John Grisham, o filme foi muito controverso, e foi amplamente acusado de apologia ao crime.

O elenco, direção e roteiro foram os melhores possíveis. Tempo de Matar foi dirigido por Joel Schumacher, escrito por Akiva Goldsman a partir do livro de John Grisham, e tem no seu casting atores como: Sandra Bullock, Kevin Spacey, Kiefer Sutherland, Ashley Judd, além dos já citados nas curiosidades acima. Com tanta potência, seu orçamento finalizou nos 40 milhões de dólares. Engana-se quem pensa que Matthew levou uma bolada. Apenas 250 mil dólares. Nada, comparado aos 8 milhões de Sandra. E pensar que no filme, ela é apenas sua assistente!!! No mundo todo, o filme faturou mais de 145 milhões. Uma boa história como esta, vinda da mente de Grisham, nos faz refletir sobre o senso de justiça que cada caso nos mostra. O pai cometeu o crime por matar os estupradores de sua filha. Ele merece ser preso por fazer justiça com as próprias mãos? Diante deste questionamento, nós vemos um advogado e sua assistente tentando salvar este pai do julgamento. É um tempo para questionar no que eles acreditam, um tempo para duvidar no que eles confiam e não há tempo para erros. É, realmente, o tempo é de matar!

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Bom Filme!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Maverick

Poker! Quem joga acha sensacional. Quem não joga, acha que é sorte! Quem vê pensa que é puro blefe. O fato é que o poker é considerado o jogo de cartas mais popular do mundo. Além de conhecer as regras, um jogador precisa aprender a mentir e precisar aprender a não mostrar aos adversários que está mentindo. Trapaças são fundamentais para ganhar uma rodada quando não se tem nada nas mãos. Trapaças! Bom, essa palavra resume bem esta película cujo enredo principal se desenvolve sobre este belíssimo e envolvente jogo. Com vocês:



Maverick (1994) é um dos clássicos do ator Mel Gibson. Não por ter sido indicado ao Oscar, mas por ser uma refilmagem de um programa de televisão. Maverick (Gibson) é um jogador que prefere enganar alguém do que lutar contra ele. Ele precisa de mais três mil dólares, afim de entrar numa competição de poker que começa em poucos dias. Ele tenta ganhar algum, tenta recolher algumas dívidas, e recuperar uma recompensa, tudo com um ar leve no seu coração. Ele une forças com uma jogadora maravilhosa, embora com um falso sotaque do sul, para tentar entrar no jogo e ganhar o prêmio final. 

Aproximadamente 40 curiosidades foram descobertas sobre este filme. Não iremos a tanto. Vamos mostrar aqui as que realmente valem a pena, sem blefes:

  • Mel Gibson teve aulas especiais para aprender a tirar uma arma de um coldre.
  • James Garner, que interpreta Zane Cooper, foi o Bret Maverick original em Maverick, o seriado.
  • O navio a vapor "Lauren Belle" é nomeado para Lauren Shuler Donner, esposa do diretor Richard Donner. Ela também aparece no filme como a empregada do balneário. O personagem de James Garner chama-lhe "Sra. D", quando ela está saindo.
  • Existem várias referências deste filme com Máquina Mortífera. A primeira surge quando a "camisa da sorte" de Annabelle Maverick encolhe, da mesma maneira que a camisa de Riggs encolhe com Leo em Máquina Mortífera II. Além disso, o ator Danny Glover, parceiro de Riggs na série aparece como um ladrão de bancos aqui. Glover e o personagem de Gibson parecem quase reconhecer um ao outro. Tudo isso porque todos os filmes da série também foram dirigidos por Richard Donner. Durante sua aparição na tela, a música-tema Máquina Mortífera pode ser ouvida, e quando Glover sai, ele diz: "Estou muito velho para esta merda", uma linha de seu personagem usado com freqüência em Máquina Mortífera. 
  • As últimas três mãos reproduzidas no filme - Four, Straight Flush e Royal Flush - são as três melhores mãos de poker.
  • Na cena final, onde Maverick mostra suas cartas, uma de cada vez, isso é chamado de "Slow-rolling" - uma violação grande de etiqueta à mesa de poker nos tempos modernos.
  • Este foi o último filme de diversos atores: Leo Gordon, Denver Pyle, Dub Taylor e William Marshall.

Escrito por William Goldman, baseado na série televisa de Roy Huggins, Maverick cerceia um velho oeste onde a principal arma de um homem não é a sua pistola e sim, um baralho de cartas. Por trás disto tudo, está a capacidade dos personagens de mentir e trapacear inimigos e amigos também. Este enredo perfeito fez com que fosse abocanhados mais de 101 milhões de dólares. Gibson, estourado na época, levou 15, o seu terceiro maior salário. Bem mais do que o prêmio do seu personagem. E aí, você prefere ser ator ou jogador de poker?

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Bom Filme!




sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A Hora do Rush (Rush Hour)

Olha 2013 aí gente! Chegou mais um ano e as esperanças são renovadas e a disposição é muito maior. É hora de repor as metas, é hora de corrigir os erros, é hora de rever as atitudes. Com tanta coisa para fazer, acreditamos que seja quase impossível fazer tudo isso em uma hora apenas. São necessárias várias horas. Então, é organizar as tarefas e cronometrar o tempo. Afinal, na confusão, uma hora que poderia ser tranquila se torna:



A Hora do Rush, ou no inglês, Rush Hour (1998). Diferentemente do tema tempo, neste filme, culturas em confronto e temperamentos em chamas são a tona dos dois policiais, o Inspetor de Hong Kong, Lee (Jackie Chan) e o Detetive do FBI de Los Angeles, James Carter  (Chris Tucker). Eles são de mundos diferentes e descobrem uma coisa em comum: eles não se suportam. Com o tempo se esgotando, eles devem juntar forças para capturar os criminosos e salvar a filha do cônsul chinês de onze anos de idade das garras do terrível vilão desconhecido.

As primeiras curiosidades do ano tinham que ser caceteiras mesmo. Vamos saber sobre elas:

  • Segundo o diretor Brett Ratner, durante a cena no Grauman onde o Detetive Carter suborna Stucky para obter informações, houve improvisação tanto de Chris Tucker como de John Hawkes, que eles acharam impossível uma edição desta cena como uma conversa coerente. Há ainda erros de continuidade no diálogo por este motivo.
  • O afro e o bigode na foto no crachá de Carter foram adicionados após uma reflexão tardia na pós-produção.
  • Chris Tucker improvisou grande parte do seu diálogo, como ele normalmente faz em seus filmes.
  • De acordo com o diretor Brett Ratner, o filme é o primeiro lançado nos EUA com Jackie Chan no papel falando inglês sem qualquer tipo de dublagem. De acordo com Ratner, antes deste filme, Chan sempre teve sua voz dublada por cima em seus papéis por causa de sua incerteza em falar a língua. Para este filme, no entanto, Ratner convenceu-o a renunciar a dublagem para emprestar à autenticidade do seu personagem.
  • Alguns atores foram considerados para fazer os papéis de Lee e Carter. São eles: Martin Lawrence, Eddie Murphy, Dave Chapelle para Carter  e Chris Farley para interpretar Lee. Acredito que a escolha final foi a melhor mesmo!

Escrito por Ross LaManna e Jim Kouf, esta película trabalha bem as diferenças culturais de países que vivem nos extremos do mundo. Tanta diferença assim deu um resultado super positivo nos cinemas. No primeiro final de semana de exibição, A Hora do Rush já tinha faturado todo o valor do orçamento, ou seja, 33 milhões. Seu resultado final no globo inteiro foi de mais de 244 milhões. Tamanho sucesso rendeu duas continuações e abre negociações nos dias atuais para uma quarta sequência. Diferenças de raças, diferenças de comportamentos, diferenças de estilos. Podemos até exagerar ao ponto de dizer que Lee e Carter são exatamente opostos. Porém, quando se fala de porrada e de pegar bandidos, aí sim eles falam a mesma linguagem!

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Bom Filme!


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Indicação do Mês: Touchback

Mais um ano chega ao fim. 2012 está rapidamente virando história e dando lugar a 2013, seu promissor sucessor. Como estamos bem perto do fim, vemos em canais de televisão diversas retrospectivas sobre os principais assuntos que aconteceram no ano. Tragédias, fatos políticos, marcos históricos, enfim, tudo de relevante. Acontece isso com as nossas vidas também. Nesses dias, paramos para pensar no que fizemos, no que fizemos certo, no que fizemos errado, no que arrependemos. Sei que é meio clichê isso que iremos perguntar, mas, se pudesse, faria algo diferente?

Enquanto pensa nisso, que tal conferir o filme que fecha, com chave de ouro (mais uma vez!) os nossos posts deste ano? Com vocês:



Touchback (2011) conta a história de Scott Murphy (Brian Presley) que no jogo mais importante de sua vida, ele, que é o melhor jogador de futebol da escola no país, fere o joelho e destrói seus sonhos de uma carreira universitária e profissional. Mas, 15 anos depois, ele recebe a oportunidade de uma vida: a chance de voltar atrás e mudar a história. Como você faria se tivesse essa oportunidade?

Dessa vez, faremos diferente. Não iremos colocar nossas tão queridas curiosidades. Vamos deixar vocês com gostinho de quero mais. Tudo isso para que voltem aqui no ano que vem. (é o que imploramos!!).

Dirigido e maravilhosamente escrito por Don Handfield, Touchback conta no elenco com Kurt Russell, Melanie Lynskey e Marc Blucas. Seu orçamento ficou estipulado em meros 5 milhões de dólares. Isso não importa, afinal, conseguiram fazer um bom filme mesmo assim!

Uma indicação como essa vale a pena ser vista exatamente por esses dias. Isto porque são neles que pensamos sobre nossos erros e acertos, exatamente como Scott. Acontece que ele ganhou uma oportunidade única: a chance de voltar atrás, uma segunda chance. Todos nós sonhamos por isso afim de corrigirmos alguns atos falhos nossos. Porém, o que aprendemos nesta película é algo simplesmente sensacional: por mais errada que a vida possa estar, ela foi feita pra você. Repetindo a pergunta acima feita: Como você faria se tivesse a oportunidade de voltar atrás? Adicionando um pouquinho de dúvida nos nossos pensamentos, terminamos o post e concomitantemente 2012 com a seguinte pergunta: Será que você desistiria de tudo que ama por uma oportunidade de tudo que você sempre quis?

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Bom Filme e ATÉ 2013!